segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A cigarra e a formiga

Conhecia a velha versão da fábula, a da cigarra e da formiga.
As duas obviamente lésbicas. O perfil psicológico das duas moças delineia-se claro: Uma dedica a sua vida à borga e aos prazeres da vida, fuma que nem uma desalmada e canta o dia todo para ver se atrai os olhares. Dizer que é egocêntrica é usar uma definição leve e tudo vale para chamar a atenção. Daí, a passagem de cigarra para cigarro, é o caminho mais óbvio, fácil e, hoje em dia, comparticipado pela ADSE. O Brasil e a Tailândia estão ao virar da esquina. Faz do social uma razão de vida, conhece gente de todos os quadrantes e estatutos, convive com a sociedade de forma pacífica e faz de cada conversa, um prazer da vida. Ela é uma estrela da noite.
A formiga apresenta um temperamento mais estável e consistente, apesar de acumular facilmente algum stress pela falta de dormir. Emocionalmente atraída pelo charme da cigarra, trabalha que nem uma escrava na recolha e preparação de alimentos e para que possa descansar nos dias mais frios. Não se importa de emigrar e trabalhar no estrangeiro se for preciso, apesar das muitas saudades. Os dias do acasalamento avizinham-se e já perdeu a conta às horas extra porque o que deseja é acumular dias de ferias para estar com a sua cigarra.
Vai mais uma bolota Coronation! A relação que instauraram entre elas é daquelas que já não se usam por estes dias, uma união monogâmica baseada na confiança e no respeito. A formiga trabalha dois turnos por dia e a cigarra passeia-se pela cidade e não para quieta. Vida de Lord, digo eu!
g
Waldorf

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